1. Trabalho interno
A crise financeira mundial, que aconteceu em 2008, causou a perda de milhões de empregos e casas e mergulhou os Estados Unidos em uma profunda recessão econômica.
Matt Damon narra um documentário que fornece uma análise detalhada dos elementos que levaram ao colapso e identifica peças-chave do mundo financeiro e político.
O diretor Charles Ferguson realiza uma gama de entrevistas e traça a história dos Estados Unidos para a China para a Islândia e para outros mercados financeiros mundiais.
Trabalho Interno, trata-se então de um documentário que aborda as transformações políticas e econômicas ocorridas nos EUA que, em seguida, conduziram à crise financeira de 2008 e, como sabemos, foi a maior da economia capitalista desde 1930.
Vale dizer que as questões tratadas no documentário continuam vivas, à espera de uma resposta dos partidos políticos.
Data de lançamento: 8 de outubro de 2010 (EUA)
Diretor: Charles Ferguson
Produção: Charles Ferguson, Jeffrey Lurie, Audrey Marrs
2. Os delírios de consumo de Becky Bloom
A protagonista, Rebecca, mora em Nova York e tem o sonho de trabalhar para uma renomada revista de moda, contudo, aguarda ansiosa por essa conquista.
Ao conseguir e cargo como colunista de uma revista financeira da mesma companhia, sua coluna se transforma em um sucesso da noite para o dia.
Mas, por outro lado, a protagonista está a ponto de arruinar sua vida e sua carreira por ser uma compradora compulsiva.
Na realidade, o longa retrata um sério problema da nossa sociedade; os distúrbios comportamentais típicos de uma sociedade consumista, não somente por encontrar em uma avançada etapa de desenvolvimento industrial capitalista, mas também, pelo consumo exagerado e massivo de bens e serviços.
Será que é possível encontrar equilíbrio entre comprar, adquirir bens e produtos de que precisamos de forma saudável, sem crises financeiras, para que a vida pessoal não se transforme em dívidas e excesso de preocupação?
Assista ao filme para responder a esse questionamento.
Data de lançamento: 13 de fevereiro de 2009 (EUA)
Diretor: P. J. Hogan
Adaptação de: Os delírios de consumo de Becky Bloom, Shopaholic, Becky Bloom – Delírios de Consumo na 5ª Avenida
Autora: Sophie Kinsella
3. O homem que mudou o jogo
Escolher um filme cuja mensagem é a persistência e a crença de traçar um caminho, é difícil.
Muitas vezes, somos levados a acreditar que o importante é sempre inovar ou sempre ter sucesso.
Nada disso, pelo menos neste longa.
Sabe com o que, na verdade, devemos ficar atentos ao assistir esse filme?
É com a importância de curtir o caminho e, assim, aprender e ter experiência de vida apenas.
Como é bom atravessar o nosso caminho e encarar nossos medos.
Billy Beane, o personagem principal é gerente geral do Oakland A’s.
Um dia ele se depara com um pensamento inusitado: o que se convencionou a acredita em como deve ser um jogo de beisebol está totalmente não está correto.
Mas, o que é isso?
Além desse pensamento que embaralha sua mente, Beane convive ainda com um orçamento apertadíssimo, ou seja, o time não tem dinheiro pra nada.
Por isso, Beane tem de tomar uma decisão: a de que é preciso se reinventar e reinventar seu time, para conseguir superar os demais clubes de bola mais ricos.
Desse modo, unindo forças com o colega, Peter Brand, graduado da Ivy League, Beane se prepara para desafiar as tradições de uma velha escola.
Para isso, Beane recruta jogadores de barganha os quais os olheiros costumam chamar de falhos, sem importância.
Contudo, Beane vê que esses jogadores preteridos têm potencial para vencer o jogo.
Há também uma outra lição que aprendemos com este filme: é preciso sempre mudar!
O filme mostra que não é só porque o sistema funciona de tal maneira, que é preciso sempre funcionar assim.
Por isso, é bom avaliar o cenário e entender que, muitas vezes, fazer igual não é o que garante a vitória, e mudar o jogo foi a grande sacada de Beane.
Os empreendedores devem saber que é bom “virar o jogo” para poder ver novas perspectivas para ganhar.
Há uma mensagem bem perceptível no filme que é a possibilidade de criar muito e muita coisa com pouca grana.
Há muitos empresários que, com uma grana pequena, conseguem construir uma boa empresa.
Pouco investimento nunca deve ser sinônimo de impossibilidade.
E, por último, é possível perceber no filme que há pessoas que costumam nos atrapalhar, especialmente, em relação ao desenvolvimento de novas ideias.
Por isso, devemos aprender com Beane que é sim saber lidar com diferentes cenários vencer e alcançar metas.
Uma curiosidade: atualmente, Beane trabalha como gerente geral do Oakland Athletics e consultor do AZ Alkmaar, time de futebol neerlandês.
Data de lançamento: 17 de fevereiro de 2012
Diretor: Bennett Miller
Adaptação de: Moneyball: The Art of Winning an Unfair Game
4. A grande aposta
Ao sentar para assistir a esse filme, devemos ter certeza de uma coisa: de que vamos receber muitas boas lições para o nosso negócio.
Será que estamos sempre certos?
No ano de 2008, o protagonista, Michael Burry percebe que há uma série de empréstimos feitos para o mercado imobiliário, mas que corre um grande risco de cair em inadimplência.
Daí ele toma uma atitude: a de apostar contra o mercado.
Com isso, o personagem investe mais de um bilhão de dólares dos seus investidores.
Desse modo, suas ações chamam a atenção do corretor Jared Vennet, que percebe a oportunidade e passa a oferecê-la também a seus clientes.
E, assim, juntos, eles fazem uma fortuna, tirando proveito do colapso econômico americano.
Nesse sentido, vamos perceber que, em A Grande Aposta há vários eventos que culminaram na crise financeira.
A ideia do diretor é transformar os eventos que antecederam a eclosão da crise econômica mundial de 2008 em uma comédia de humor.
Mas, vamos lá.
Lançado em janeiro de 2016, ou seja, oito anos após a grande crise, o longa é baseado em uma história real.
A história conta como quatro investidores perceberam que a bolha imobiliária iria explodir gerando, em seguida, a grande crise econômica de 2008, sem que antes ninguém pudesse prever, ou seja, os bancos, a mídia e o governo.
A trama é muito bem dirigida.
O diretor consegue, sim, passar a mensagem e explicar como tudo aconteceu.
Até quem não é especialista, conseguem entender bem o filme.
Data de lançamento: 14 de janeiro de 2016
Diretor: Adam McKay
Adaptação de: The Big Short
5. Grande demais para quebrar
Baseado no best-seller de Andrew Ross Sorkin, Grande demais para quebrar narra como homens poderosos passaram durante a grande crise financeira de 2008.
Como sabemos, quando a crise financeira global abalou os mercados e causou um impacto profundo na economia mundial, líderes políticos e empresariais se esforçaram para impedir que o sistema financeiro entrasse em colapso.
O longa mostra, como o protagonista William Hurt no papel de secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, lidera uma equipe de assessores e executivos de Wall Street.
Numa tentativa desesperada de salvar pelo menos as maiores instituições financeiras do país da falência, Paulson junto com sua equipe para se encontrarem com líderes políticos e empresariais.
Sempre nessas reuniões gerava grande tensão.
E, mesmo assim ele continuou a negociar acordos complexos e fazer escolhas difíceis em meio a uma situação cada vez mais incerta.
Não vamos entrar mais em detalhes para não causar spoilers
O que podemos aprender com filme é que, em toda crise, surge sempre uma oportunidade.
Por isso, não devemos nos diminuir, desistir ou nos esmorecer.
Com força de vontade e determinação sempre vencemos.
É importante que todos nós tenhamos uma visão positiva, quando surgir uma crise.
Importante saber: uma crise não dura para sempre; ela tem uma hora pra começar e uma hora para acabar.
E tenha certeza de que a crise sempre acaba, sempre.
Data de lançamento: 23 de maio de 2011 (mundial)
Diretor: Curtis Hanson
Conclusão
Como vimos todos esses filmes tratam de problemas relacionados ao muito ou ao pouco dinheiro, ou a bagunça que o dinheiro pode fazer na nossa vida.
De alguma forma, entre conhecimento e curiosidades que os longas retratam, por meio de uma linguagem dinâmica, cenários perfeitos e interpretações fenomenais, é precisamos nos conscientizar e valorizar nosso trabalho, nossa empresa.
Saber cuidar do nosso dinheiro é uma atitude que só vai nos fazer bem.