Perdas financeiras
É inegável que os desastres naturais afetam o plano financeiro, não somente do lugar, da região, onde foi o desastre, mas também, dos que dependem financeira e economicamente do lugar atingido pelo desastre.
Consequentemente, há um maior endividamento das economias afetadas, bem como aumento de impostos e até o crescimento do déficit público.
Além disso, pode ocorrer diminuição nas exportações, por exemplo, em razão de destruição do plantio, o impedimento das colheitas, bem como afetar diretamente a infraestrutura, que é tão necessária para transportar a produção.
É preciso ressaltar que pode ocorrer também uma ameaça de inflação ou pela escassez de produtos ou até, infelizmente, pela especulação.
O Brasil é instituído de recursos orçamentários para casos de desastres naturais e para projetos de reconstrução.
Contudo, tais recursos não são suficientes.
Prova disso é que, a cada época específica, a população daqui e dali sofre com os desastres naturais.
Por essa razão, muito se discute sobre um efetivo esforço, a fim de criar investimentos para conduzir operações pré-desastre mais contundentes, especialmente, em áreas de enchentes e deslizamentos, que resultam nos principais desastres no Brasil.
Como desastres naturais afetam a economia?
É, hoje em dia, indiscutível a relação entre economia e desastres naturais está interligada.
Por isso que, se a economia depende de recursos naturais e de serviços ecossistêmicos para girar, é plausível que o meio ambiente seja afetado pela economia e pelo desenvolvimento.
A título de exemplificação, no caso de escassez de recursos naturais, à medida que a demanda por matérias-primas cresce, é preciso explorar áreas mais distantes e usar métodos de extração mais intensivos, ou seja, certamente esse procedimento resulta em danos ambientais.
Não é à toa que a degradação de ecossistemas, a poluição do ar e da água e a perda de biodiversidade se configuram as maiores consequências da exploração crescente.
O resultado disso é impactos ambientais que geram riscos financeiros e econômicos para o país.
É o caso de eventos climáticos extremos que causam prejuízos à economia.
Com isso, a população sofre com os danos da infraestrutura, com a perda da produção agrícola, o que gera a falta de abastecimento.
Qual foi a maior tragédia natural do mundo?
Os desastres naturais são eventos que provocam dor, perda, isto é, machucam as pessoas, e, sobretudo, arrasam o meio ambiente.
Os desastres naturais são, na verdade, uns diferentes dos outros; como, por exemplo, os terremotos, os furacões, as inundações, os vulcões, dentre outros.
Nesse sentido, é preciso compreender qual é a causa dos desastres, pois, somente assim, é possível antever sua chegada e perceber os danos que eles podem causar.
Em se tratando de antevê-los e conhecê-los, essa é uma maneira que pode ajudar a fazer com que os governantes e a população se prepararem, a fim de reduzir os danos bem antes da catástrofe acontecer.
Está na Constituição Federal, de maneira contundente, uma série de medidas protetivas do ambiente a serem praticadas pelo Estado.
Se, por ventura, houver omissão do Estado, é certo de que se trata de em prática inconstitucional.
Governo, Ongs, e a Secretaria Nacional de Defesa Civil – SEDEC e, no contexto do Ministério da Integração Nacional, é o órgão central deste sistema, responsável por coordenar as ações de defesa civil, em todo o território nacional.
Todas as instituições reunidas cooperam, no sentido de dar atenção aos desastres naturais.
Somente assim é possível que a sociedade se prepare, infelizmente, para o pior, uma vez que a natureza é por demais poderosa.
Contudo, há alguns fenômenos que surgem sem que o homem os conheça e os identifique.
Na verdade, o mundo já presenciou dois grandes desastres naturais: a erupção do Monte Vesúvio e o Tsunami do Oceano Índico
A erupção do Monte Vesúvio
A erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C. foi um dos desastres naturais mais devastador da história.
O infortúnio ocorreu na antiga província romana da Campânia e teve consequências devastadoras para as cidades de Pompeia e Herculano, eliminando cerca de 20 mil pessoas.
Ambas as cidades jamais foram reconstruídas, embora tenha havido os habitantes sobreviventes, contudo, os saqueadores ocasionais fizeram uma limpa, realizando diversos despojos nos escombros.
O Tsunami do Oceano Índico
Com uma magnitude entre 9,1 e 9,3, o Tsunami do Oceano Índico, ocorrido em 2004, foi o maior terremoto já registrado em um sismógrafo.
É importante dizer que este sismo teve a maior duração de falha já observada, entre 8,3 e 10 minutos.
Isso fez com que o planeta inteiro vibrasse em um centímetro, o que deu origem a outros terremotos em pontos muito distantes do epicentro, como o Alasca, nos Estados Unidos.
O Tsunami do Oceano Índico foi um dos desastres naturais mais catastrófico da história moderna, que desencadeou uma onda colossal, reverberando pelo Oceano Índico, afetando 14 países.
A devastação foi rápida e avassaladora, com as comunidades costeiras apanhadas totalmente desprevenidas.
O número de mortes chegou aproximadamente ao número de 226.306 mortes.
Qual foi a maior tragédia natural da história do Brasil?
Em 2011, na região serrana no Rio de Janeiro, aconteceu um grande desastre ambiental.
Um deslizamento causado por fortes chuvas deixou cerca de 950 mortos e mais de 300 desaparecidos.
Os municípios mais afetados foram Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis
Em 2022, Petrópolis novamente enfrentou o maior desastre ambiental de sua história que aconteceu entre fevereiro e março de 2022.
O desastre ambiental culminou em um total de 233 vítimas, 1,6 mil desabrigados, 467 desalojados e 330 mil afetados.
Este ano, 2024, a catástrofe ocorreu no estado do Rio Grande do Sul que sofreu, no final do mês de abril, fortes alagamentos, deixando cidades inteiras debaixo d’água.
As inundações foram o reflexo da quantidade elevada de chuva sob efeito do El Niño, e, também como uma das consequências dos efeitos das mudanças climáticas no mundo.
De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, há 1,9 milhão de pessoas impactadas.
Em julho de 2024 o número de mortos é de 157, com 88 pessoas desaparecidas.
O total de municípios diretamente afetados é de 463 e o número de pessoas atingidas é de 2,3 milhões.
Barragem de fundão em Mariana
Em 5 de novembro de 2015, com o rompimento da barragem de fundão em Mariana da Empresa Samarco, o Brasil passou pela sua maior tragédia ambiental e social.
Pouco tempo depois em 25 de janeiro de 2019, uma nova tragédia aconteceu, com rompimento da Barragem do córrego do Feijão da Empresa Vale S.A.
Nesse caso o impacto foi terrível, em razão da morte de centenas de pessoas, além do estrago catastrófico, em ralação à questão ambiental
Rompimento da barragem de minério em Brumadinho
No dia 25 de janeiro de 2015, o rompimento da barragem B1, da Vale, na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte, deixou, aproximadamente, 270 pessoas mortas e outras onze desaparecidas.
Foram 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério despejados.
No momento da ruptura, 427 pessoas da mineradora trabalhavam no local.
Foi uma verdadeira enxurrada de lama que atingiu o centro administrativo da mineradora, a comunidade Vila Ferteco e casas na região rural de Brumadinho.
O resultado da tragédia foi as dezenas de desabrigados, desaparecidos e vítimas fatais.
Como as altas temperaturas podem afetar suas finanças e como evitar que isso ocorra?
As mudanças climáticas sempre afetaram a humanidade, desde os primórdios.
E, hoje, na altura dos anos 2024, século XXI, as mudanças climáticas afetam ainda mais; e não apenas a rotina das pessoas, como também a economia mundial.
No ano passado, 2023, o Brasil registrou a maior onda de calor da sua história.
Em decorrência, é possível perceber o dano desse episódio em vários setores da economia.
Por isso, se faz muito importante entender o que esses eventos podem afetar a economia, para assim, encontrar formas de economizar diante do aumento da demanda por água de energia e de tantos outros problemas climáticos.
No ano de 2023 e início do 2024, a população brasileira enfrentou ondas de calor que fazem parte de uma série de fenômenos associados ao El Niño.
O que causou transtornos para as populações atingidas e inúmeros prejuízos financeiros individuais e a economia de maneira geral.
Vale ressaltar que um fator contribui para tanto: a ação do ser humano sobre a natureza, a começar pela Revolução Industrial.
De lá pra cá só houve degradação da natureza em vários aspectos.
Querendo ou não, esse comportamento levou ao aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, provocando a elevação na temperatura média global.
Por outro lado, o aquecimento global não se restringe apenas às ondas de calor, abrande também um conjunto de fenômenos climáticos extremos, que passou a ocorrer de forma mais frequente e mais intensa nos últimos anos.
Tudo isso associados ao uso não sustentável dos recursos naturais, poluição e desequilíbrio ambiental.
Como exemplo, é possível citar:
- tempestades,
- incêndios de grandes proporções,
- secas e desertificação,
- tornados,
- ciclones,
- inundações,
- alagamentos,
- enchentes e, consequentemente,
- deslizamento de terra,
- descargas elétricas atmosféricas, e até
- nevascas.
É dessa forma que os esses eventos afetam a economia, as finanças do país e da população.
Um exemplo disso é que as ondas de calor causam aumento de gastos das famílias, como a energia, (ar condicionado, ventiladores, geladeiras, chuveiro).
No contexto agrícola, o desequilíbrio ambiental resulta em
- secas,
- inundações,
- excesso de calor,
- geadas, dentre outros.
- Toda essa turbulência atmosférica causa grandes perdas na produção de alimentos, além de redução na oferta de mercadorias e aumento de preços ao consumidor final.
Desse modo, os desastres naturais causam danos sim, atingindo diretamente a economia, por exemplo:
- aumento de preços,
- interrupções em serviços,
- incapacidade de manutenção das atividades econômicas, dentre outros.
Conclusão
Os desastres naturais afetam diretamente a população mundial.
Aproximadamente 30 milhões de pessoas todos os anos são levadas à pobreza.
De acordo com os dados de Banco Mundial, ao somar as perdas anuais em dinheiro, a perda é de cerca de 600 milhões de dólares no consumo.
O relatório do Banco Mundial e da Instituição Global, “Inquebrável: construir a resiliência dos pobres perante desastres naturais”, aponta que o impacto humano e econômico dos fenômenos climáticos extremos é muito maior do que se pode imaginar.
A fala do presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, é muito contundente, pois diz que “Os choques climáticos severos ameaçam fazer reverter décadas de progressos contra a pobreza”.
É sabido que tempestades, inundações e secas trazem terríveis consequências, tanto na população mundial, quanto na economia de cada país, de cada continente.
Para que a humanidade, especialmente a parte mais carente, não pague um preço alto, é preciso se debruçar em estudos, em leis, a fim de evitar, de agora em diante, mais desastres.
E, para finalizar, é preciso reconhecer de quem é a responsabilidade pelos desastres naturais.
Nesse quesito, é possível verificar que a responsabilidade pela degradação ambiental é de todos; adultos, jovens, crianças, em especial as empresas envolvidas nesses eventos, as instituições públicas, privadas, a sociedade civil e o Estado.
Isso porque trata-se de um problema que atinge todos os habitantes da Aldeia Global.